Quarentena e isolamento social e sua repercussão na crise econômico-sanitária

 Coronavírus é uma família de vírus que apresenta tipos capazes de desencadear infecções respiratórias graves.



Em tempos de Corona Virus ou Covid-19, embora, os termos "quarentena" e "isolamento social", pareçam sinônimos, na verdade, possuem significados diferentes. Em termos bem simples, sem querer adentrar à linguagem técnica, a quarentena, chega a ser uma medida restritiva de contatos daqueles que supostamente ou efetivamente estejam infectados. Já o isolamento social ou distanciamento social, vem a ser uma conduta praticada voluntariamente pelas pessoas, com o fito de não aumentar ou propagar a doença. Independentemente da situação, o tempo atual vem intensamente, nos cobrar um retorno ao nosso interior, momento de ser e viver com aqueles que mais amamos ou entender a solidão, num resgate profundo dessa interiorização.
O excesso de informações, na era atual, exige a manutenção de um bom estado mental, em meio ao caos. É prudente que as pessoas conheçam as medidas de prevenção, pratiquem-nas e "fiquem em casa". É cediço, que as condições de saúdes atuais de nosso país, e que uma superlotação de nosso sistema, também nos levaria à perda de nossos entes, e, por consequência, à quebra econômica... Não dá pra optar, entre economia e vidas, são bens de pesos diferentes, mas, para a economia, há soluções, para "as vidas", só nos caberão lembranças, culpas e arrependimentos. É mesmo absurdo,  não acreditar que tal surto, tenha de fato, esse efeito catalisador tão repercutido em mais de 200 países, exigindo que demonstremos nossa humanidade, através de nosso isolamento social.
|Não dá para simplesmente dissociar a questão da saúde pública com as questões econômicas. Todos esses aspectos são a base de um país forte, estruturado, que cumpre efetivamente seu papel de gestor ou de governança. Quanto mais quarentena e isolamento social, mais rápido teremos a queda da pandemia, e por conseguinte, o soerguimento da economia. Não se trata de uma crise sanitária ou econômica, mas, sim uma "crise econômica-sanitária".
O governo, de fato, deverá ser extremamente capaz, para reaplicar as receitas tributárias, como medidas emergenciais para a repressão da segregação social e violência, já existentes, e que virá de forma assoladora, sem esbarrar na democracia. Investimentos na área da sáude, microcrédito para os empresários, assistência social para os necessitados, reequilíbrio da bolsa de valores, combate ao desemprego, fomento à economia local, contenção de gastos públicos que não atendem às políticas e interesses públicos, a consenso e coerência das medidas nos três níveis: federais, estaduais e municipais, mas, claro, com maior interferência no nível federal em favor dos demais entes, uma vez que concentra a grande maioria da arrecadação de todos os impostos e tributos, o que não prescinde de uma eficaz reforma tributária.
Os municípios bem organizados, fortalecidos com a participação popular na determinação das políticas públicas e necessidades locais, constituem o ponto de partida, para que ondas de mudanças e transformações alcancem os níveis estaduais e federais, ou seja, de baixo para cima, e não, o contrário! Dentre outras medidas, que se farão urgentes, atendamos a primeira de todas: Fiquem em casa! Nós brasileiros, iremos vencer mais essa guerra pela vida!

Imagem in: https://brasilescola.uol.com.br/doencas/coronavirus.htm

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